“Desde quando meu falecido amigo Marcus Pereira, com quem comecei a dar os primeiros passos na arte de grevar, me fez gravar um disco chamado ‘Bandeira de Aço’, em 1978, percebi que ali estava a mais completa síntese do que viria a se chamar a ‘Música Popular do Maranhão’, tal era a qualidade das composições daqueles então garotos pós-adolescência, entre os quais o que mais me chamou a atenção foi Josias Sobrinho, ora pelo refinamento das palavras colocadas a serviço de melodias bem feitas, ora pelo jeito caboclo, meio vaqueiro de cantar.
Josias é dessas pessoas que trazem na alma a natureza de seu torrão de origem, no seu caso os lagos da Baixada Maranhense, os campos, os pássaros, as festas populares e os igarapés. Como num audiovisual, pode-se ter a imagem nítida do canoeiro batendo suavemente o seu remo n’água, ao atravessar as águas de Cajari, sua terra natal, se ouvirmos atentamente as nuances melódicas de suas composições, além da brejeirice de suas poesias repletas de elementos lúdicos, pictóricos e até realistas, sempre colocados a serviço de um resultado fantástico da arte de compor.”
Papete
Josias é dessas pessoas que trazem na alma a natureza de seu torrão de origem, no seu caso os lagos da Baixada Maranhense, os campos, os pássaros, as festas populares e os igarapés. Como num audiovisual, pode-se ter a imagem nítida do canoeiro batendo suavemente o seu remo n’água, ao atravessar as águas de Cajari, sua terra natal, se ouvirmos atentamente as nuances melódicas de suas composições, além da brejeirice de suas poesias repletas de elementos lúdicos, pictóricos e até realistas, sempre colocados a serviço de um resultado fantástico da arte de compor.”
Papete
Abrace:- Dente de Ouro (2005)
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